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minha história

A busca incansável por uma existência autêntica

Acho que essas seções, por vezes, são muito distantes e chatas. Vou contar sobre mim de uma forma leve e mais intimista, para gente poder se aproximar um pouco.

Em casa me chamam de Vini. Muitas pessoas se assustam quando alguém me chama de Vini: “Ué, voce não chama Marcos” - Respondo: “Sim, Marcos Vinicius”. Então, eu Vini/Marcos fui uma criança e adolescente típico dos anos 2000 (nascido em 1996): começo da internet, MSN, Orkut, animes, videogames. Na época gamer e otaku eram estigmatizados, hoje é pop. Ser gamer virou profissão. Ah! Se meus pais deixassem eu jogar o dia todo rs.

A minha geração: nativos digitais com senso de propósito que achavam que iriam mudar o mundo. Mas antes de mudar o mundo, muitos de nós tinha que achar o seu espaço nele. A crise da meia idade bateu precocemente em mim (ou seria em todos nós?). Quis ser músico, investidor (perguntaram como ia investir sem dinheiro, daí desisti), biólogo, médico. E para todas essas possibilidades me dediquei. Parei de estudar no ensino médio para ser músico, voltei para o ensino médio e passei na minha primeira faculdade: fui para Ciências Biológicas.

Lembro da aula magna do curso de biológicas em que estava com um livro nas mãos: Os infortúnios da virtude do Marquês de Sade. Uma das professoras perguntou: você é da filosofia? Percebi que meu lugar não era ali também.Alguns meses depois trabalhei e decidi ser investidor sem muito dinheiro para investir (devaneios do jovem adulto). Voltei a estudar e fiz cursinho para medicina, passei. Não entrei porque percebi que estava me enganando igual a Biologia. Foi aí que a Psicologia me atravessou num rompante, como um raio inesperado. Me atravessa até hoje.

Formei-me psicólogo pela UFG. Trabalho com psicoterapia. Especializei em abordagens que dialogam com meu jeito de estar no mundo, sou especialista em Fenomenologia-Existencial: uma prática baseada em evidência que une ciência e filosofia. Me interessei pela Ansiedade porque tive momentos desafiadores com ansiedade social, a famosa timidez (quase desisti de psicologia por conta dela). No consultório, recebo o que é difícil nomear: o nó no peito, a mente acelerada, a sensação de que algo está sempre por explodir, a angústia que chega sem motivo. A psicoterapia, pra mim, não é só um espaço de tratar, é também um lugar de ser, de escutar a si mesmo sem pressa, de aprender a habitar o corpo, a mente e o tempo com mais leveza.

Trajetória

Uma caminhada com dedicação e amor

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