- Marcos Vinicius Cieri de Moura
- 29 de jul
- 2 min de leitura
timidez e Ansiedade Social: entendendo a angústia de ser visto

O medo de ser julgado, rejeitado, não corresponder às expectativas e até mesmo perder seu lugar de dominância social faz com que o simples ato de estar com outras pessoas pareça uma prova difícil. Do adolescente em formação ao alto executivo de uma multinacional, a ansiedade social pode vim para qualquer um.
O que a ansiedade social realmente revela?
Na psicoterapia existencial, a ansiedade social pode ser vista como uma expressão da luta entre o desejo de se conectar e o medo de perder o controle da própria imagem. É um conflito entre a liberdade de ser quem se é e o olhar e desejo do outro que nos atravessa.
Essa tensão gera angústia — aquela sensação difusa que nasce do “estar diante do outro” e da responsabilidade de existir autenticamente. A timidez e a ansiedade social podem ser o modo como essa angústia se manifesta no cotidiano.
Como a terapia existencial ajuda?
Acolhendo a experiência única de cada pessoa: não tratamos sintomas isolados, mas a pessoa inteira, com sua história e valores.
Explorando os significados pessoais do medo e da vergonha: compreendendo o que está sendo evitado ou protegido por trás da ansiedade.
Promovendo um espaço de encontro autêntico: onde a pessoa pode experimentar a liberdade de existir sem máscaras e sem a pressão do julgamento.
Incentivando a responsabilidade e a escolha consciente: para que cada um possa construir seu modo singular de se relacionar com o mundo.
O primeiro passo é olhar para a angústia com coragem e curiosidade.
Ansiedade social é parte do ser humano e pode ser uma porta para uma vida mais genuína e livre.
Se isso ressoa com você, a terapia existencial pode ser o caminho para transformar o medo em presença, e a ansiedade em um convite para o autoconhecimento.
Terapia individual
“O outro me vê como eu não sou, e eu passo a me ver pelos olhos dele.”
— Jean-Paul Sartre, O Ser e o Nada


